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A demissão de Nelsinho Piquet da Renault, que foi anunciada pelo próprio piloto na segunda-feira, deixou outro brasileiro em melhores condições.

Mesmo que não seja chamado para entrar no lugar do compatriota, Lucas di Grassi terá motivos para comemorar: terá um adversário a menos na GP2. Ao ceder uma entrevista ao site TAZIO, por telefone Di Grassi, 24 anos, confirmou ter menos chances que Romain Grosjean para substituição de Nelsinho por não ter carteira francesa como seu rival, que, na verdade, nasceu na Suíça.

Segundo o piloto a maior chance é do Grosjean pelo fato de haver uma pressão muito forte da Renault para ter um piloto francês. Entretanto, se Grosjean tornar-se o novo companheiro de Fernando Alonso, automaticamente sairá da GP2, da qual é o vice-líder do campeonato. "Se o colocarem como titular e ele não for bem, para mim será bom. É bom de qualquer jeito, porque também ele sai da GP2, é um adversário a menos competindo lá", disse o atual quarto colocado na tabela da categoria de base. "É um passo adiante ele sair da GP2 ou eu sair.”

A Renault ainda não entrou em contato com Di Grassi, até porque está muito preocupado em poder correr no GP da Europa, do qual, por enquanto, está suspensa. Um recurso será julgado no dia 17. "A Renault tem como preocupação principal conseguir correr em Valência. Devemos saber logo mais o que acontecerá na equipe, talvez no fim desta semana, começo da próxima", afirmou o brasileiro.

Di Grassi ainda contou não ter lido comunicado em que Nelsinho anunciou sua demissão: "Não li as declarações dele, mas fiquei sabendo que ele saiu, foi demitido. Ouvi dizer que ele criticou o Briatore, a equipe, mas não li exatamente o que ele falou", finalizou o brasileiro.

Por Thiago Carvalho