Continua o show de gafes da ministra Dilma Rousseff em Copenhague
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2009 (COP 15) que está sendo realizada desde o dia 09, recebeu nesta segunda-feira 14, a chefe da Casa Civil e candidata a presidência Dilma Rousseff, na delegação do Brasil. Quem estava a frente das negociações do nosso país era o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que foi ofuscado com a chegada da ministra.Dilma tem pouca intimidade com o assunto e chegou a Copenhague com o barco andando, mas mesmo assim na coletiva de imprensa fez o ministro de coadjuvante e quase não o deixou falar. Ela ainda respondeu que um dos programas que Minc explicava, não tinha nada a ver com a pergunta dos jornalistas.
A ministra começou com chave de ouro, ao abrir um evento brasileiro sobre a Amazônia citando que "O meio ambiente é sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável" e essa gafe foi só o começo.
Com um autoritarismo ímpar ela se reuniu com ministros da China, México e Índia e diante de todos, afirmou que o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento que apresentou metas, mesmo sendo voluntárias o que pegou muito mal para a imagem do país.
Dilma ainda se meteu e desmentiu o ministro Minc, ao dizer que o Brasil, em nenhum momento, pediu recursos para se adaptar as mudanças climáticas. Logo após o ministro foi obrigado a retificar-se dizendo que o Brasil abriria mão dos recursos. "Nós nunca pedimos recursos para adaptação porque são para os países mais pobres, os mais afetados pelas mudanças climáticas, países que podem desaparecer", segundo a ministra.
O encontro dos candidatos a presidência em Copenhague
Três dos pré-candidatos a presidência da república em 2010, dividiram o mesmo teto em Copenhague e aumentaram o impasse nas negociações do clima, transformando a conferência em uma prévia da disputa eleitoral.
A senadora Marina Silva (ex ministra do meio ambiente) e o governador José Serra defenderam o Brasil em coro, para que contribuísse com US$ 1 bilhão para o fundo de combate a mudança climática. A ministra Dilma Rousseff se manifestou ironizando que "US$ 1 bilhão não faz nem cosquinha". Para ela uma contribuição do Brasil não ajudaria a promover um acordo em Copenhague e para nós que assistimos o filme 2012, sabemos que daria apenas para ela se salvar, comprando a passagem para a "arca" que o filme cita em exatamente este valor.
Logo em seguida foi por pouco que os três candidatos não estiveram reunidos em uma sala pequena e lotada pela delegação brasileira, Dilma lembrou que estava no comando juntamente com o ministro do meio ambiente Carlos Minc e mandou o colega em seu lugar.
Serra se destacou por propor um corte de 20% nas emissões de gases em São Paulo. O governador chamou a proposta de "principal programa climático do hemisfério sul", a porcentagem é um pouco inferior ao compromisso definido pelo governo brasileiro. Já Dilma prefere aguardar que os países desenvolvidos, que são os maiores responsáveis pela emissão de gases, definam com quanto contribuirão para o fundo global. “Quem puder dar sua contribuição voluntária dará. Agora, me desculpa, não é US$ 1 bilhão de dólares.”
Marina Silva em entrevista a rádio CBN, afirmou que a passagem de Dilma por Copenhague está deixando a imagem do país negativa. "Está causando aqui em Copenhague um certo estranhamento o isolamento do ministro Carlos Minc. Quando eu era ministra do Meio Ambiente, assumíamos todos os processos negociais em todas as COPs que participamos. Mesmo quando vim com o ministro Celso Amorim, ele era muito respeitoso em relação a minha titularidade. Obviamente que é a primeira vez que a ministra (Dilma Rousseff) participa de uma negociação com caráter de meio ambiente dessa magnitude, e vão tendo algumas questões que de fato estão repercutindo muito negativamente, inclusive essa de dizer que não vai ajudar os países pobres. Faz uma crítica de que 1 bilhão (de dólares) é pouco, mas diz que não vai botar nada."
O presidente Luis Inácio Lula da Silva embarcou hoje para Copenhague, para tentar acertar as afirmações de sua delegação, apesar de candidata para a sua substituição na presidência esperamos que Lula, não concorde com Dilma e que coloque nela os freios devidos.
Com toda essa situação, acreditamos que os remédio que Dilma anda tomando estão dando um certo resultado aparentemente parecidos com o que a cantora Vanusa sentiu ao cantar o hino nacional no Primeiro Encontro Estadual de Agentes Públicos em março de 2009, na Assembléia Legislativa de São Paulo. Confiram:
Por Luciana Rodrigues
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Essa vai acabar sendo a Sarah Pailin brasileira se continuar nesse ritmo!