Salário mínimo aumenta mas não representa mesmo poder de compra do passado
Com a estabilidade da economia brasileira, o salário mínimo passou a ter regras claras e fixas de reajuste: o índice leva em conta a inflação de fevereiro a dezembro do ano anterior, mais o percentual de crescimento do PIB do ano retrasado.O reajuste deste ano, por exemplo, levou em conta o crescimento da economia em 2008, quando o PIB aumentou mais de 5%. Com isso, o reajuste do salário mínimo chegou a 9,67% e foi fixado em R$ 510.
A economista Jacqueline Natal, coordenadora do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), porém, informa que o salário mínimo está longe de recuperar o mesmo poder de compra que tinha em 1940. Descontada toda a inflação do período, o salário mínimo daquela época valeria hoje R$ 1.102.
CESTA BÁSICA
Uma boa notícia para os 12 milhões de brasileiros que recebem um salário mínimo foi divulgada esta semana pele Dieese: o preço da cesta básica no recife encerrou 2009 com uma queda de 6,7%. O conjunto de itens essenciais que custava R$ 183, 61 em dezembro de 2008 atingiu R$ 171 em dezembro de 2009. Cinco produtos foram os que mais influenciaram no custo da cesta: o café, a carne, o arroz - que tiveram queda de quase 20%-, o feijão - queda de 32%, e o tomate, que teve a maior redução de preço: 48%.
O levantamento vale para até o mês de dezembro. De acordo com o Dieese, este seria mais um fator que ajuda a aumentar o poder de compra dos que recebem um salário mínimo. Em oito anos, os ganhos reais chegariam a 53% por conta das correções anuais.
Postagem: Sávio Benevides
Via pe360graus
Foto: Divulgação
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