Atriz Deborah Secco é acusada de desvio do dinheiro público
A atriz Deborah Secco disse, por meio de sua assessoria, que está tranquila e que sempre cumpriu seu dever como cidadã ao comentar sobre o processo de improbidade administrativa contra os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho, movido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, no qual seu nome aparece em lista de 85 pessoas acusadas de operar um esquema de desvio de verbas públicas por meio de organizações não governamentais.
Além de Deborah, outras seis pessoas da família Secco estariam envolvidas no esquema: Ricardo Tindó Ribeiro Secco, Angelina Direnna Secco, Bárbara Fialho Secco, Ricardo Fialho Secco e Silvia Regina Fialho Secco. De acordo com o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, Ricardo Secco, pai da atriz, teria recebido R$ 1 milhão no esquema e repassado parte do dinheiro para diversas pessoas de sua família. Deborah está em São Paulo e soube do caso por meio da imprensa. Ela disse ainda que não recebeu nenhuma intimação e que o valor que está no processo que tem a atriz como beneficiária do pai seria de R$ 158.191.
A ação civil pública cobra a restituição do valor aproximado de R$ 176 milhões. Na ação, é solicitada em caráter liminar a quebra do sigilo bancário e o bloqueio de valores depositados nas contas dos acusados e, no mérito, o ressarcimento integral do dano ao patrimônio público e a condenação à perda da função e dos direitos políticos.
O esquema era concentrado na Fundação Escola de Serviço Público (Fesp), que teve seu estatuto modificado pelo Decreto nº 38.143, de 23 de agosto de 2005, assinado pela então governadora Rosinha Garotinho. O decreto permitiu que a empresa pudesse ser uma agência de intermediação de contratos com dispensa de licitação. A Fesp passou a contratar sem licitação ONGs, como Inep, Inaap e IBTD, que por sua vez desviavam recursos para empresas de fachada, como Emprim, Inconsul e Teldata.
Juntas, as ONGs receberam cerca de R$ 257 milhões e teriam desviado recursos para as pessoas físicas vinculadas ao esquema de empresas de fachada. Segundo Lopes, duas das empresas sacaram cerca de 60% dos recursos "em espécie na boca do caixa".
As investigações mostrariam que as empresas fantasmas financiaram a campanha da pré-candidatura de Anthony Garotinho à Presidência. Cerca de R$ 350 mil foram doados pelas empresas Emprim e Inconsul que receberam aproximadamente R$ 30 milhões em recursos públicos por intermédio da Fesp e das ONGs envolvidas no esquema.De acordo com o promotor Vinicius Leal Cavalleiro, as investigações indicaram que o principal articulador do era o empresário Ricardo Secco, pai da atriz. "Segundo informações que obtivemos, ele era a pessoa que gerenciava as contratações, direcionava para quem iria receber o dinheiro", afirmou.
Entenda o caso
Em 2007, a investigação que resultou na Operação Águas Profundas esbarrou em outro escândalo envolvendo ONGs ligadas ao governo Rosinha Garotinho, que já teriam favorecido o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, por meio da Fundação Escola do Serviço Público (Fesp).
O empresário Ricardo Secco, pai da atriz Deborah Secco, era então suspeito de repassar aos beneficiários do esquema de licitações, via organizações não-governamentais, recursos do governo do estado, segundo investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal. Em 2005, Deborah, que participou de propagandas oficiais do governo do Rio, ganhou o título de "Mulher do Ano", concedido pela Fesp, que transferia dinheiro para ONGs a pretexto de execução de programas sociais.
Via: Terra
Foto: Divulgação
Além de Deborah, outras seis pessoas da família Secco estariam envolvidas no esquema: Ricardo Tindó Ribeiro Secco, Angelina Direnna Secco, Bárbara Fialho Secco, Ricardo Fialho Secco e Silvia Regina Fialho Secco. De acordo com o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, Ricardo Secco, pai da atriz, teria recebido R$ 1 milhão no esquema e repassado parte do dinheiro para diversas pessoas de sua família. Deborah está em São Paulo e soube do caso por meio da imprensa. Ela disse ainda que não recebeu nenhuma intimação e que o valor que está no processo que tem a atriz como beneficiária do pai seria de R$ 158.191.
A ação civil pública cobra a restituição do valor aproximado de R$ 176 milhões. Na ação, é solicitada em caráter liminar a quebra do sigilo bancário e o bloqueio de valores depositados nas contas dos acusados e, no mérito, o ressarcimento integral do dano ao patrimônio público e a condenação à perda da função e dos direitos políticos.
O esquema era concentrado na Fundação Escola de Serviço Público (Fesp), que teve seu estatuto modificado pelo Decreto nº 38.143, de 23 de agosto de 2005, assinado pela então governadora Rosinha Garotinho. O decreto permitiu que a empresa pudesse ser uma agência de intermediação de contratos com dispensa de licitação. A Fesp passou a contratar sem licitação ONGs, como Inep, Inaap e IBTD, que por sua vez desviavam recursos para empresas de fachada, como Emprim, Inconsul e Teldata.
Juntas, as ONGs receberam cerca de R$ 257 milhões e teriam desviado recursos para as pessoas físicas vinculadas ao esquema de empresas de fachada. Segundo Lopes, duas das empresas sacaram cerca de 60% dos recursos "em espécie na boca do caixa".
As investigações mostrariam que as empresas fantasmas financiaram a campanha da pré-candidatura de Anthony Garotinho à Presidência. Cerca de R$ 350 mil foram doados pelas empresas Emprim e Inconsul que receberam aproximadamente R$ 30 milhões em recursos públicos por intermédio da Fesp e das ONGs envolvidas no esquema.De acordo com o promotor Vinicius Leal Cavalleiro, as investigações indicaram que o principal articulador do era o empresário Ricardo Secco, pai da atriz. "Segundo informações que obtivemos, ele era a pessoa que gerenciava as contratações, direcionava para quem iria receber o dinheiro", afirmou.
Entenda o caso
Em 2007, a investigação que resultou na Operação Águas Profundas esbarrou em outro escândalo envolvendo ONGs ligadas ao governo Rosinha Garotinho, que já teriam favorecido o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, por meio da Fundação Escola do Serviço Público (Fesp).
O empresário Ricardo Secco, pai da atriz Deborah Secco, era então suspeito de repassar aos beneficiários do esquema de licitações, via organizações não-governamentais, recursos do governo do estado, segundo investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal. Em 2005, Deborah, que participou de propagandas oficiais do governo do Rio, ganhou o título de "Mulher do Ano", concedido pela Fesp, que transferia dinheiro para ONGs a pretexto de execução de programas sociais.
Via: Terra
Foto: Divulgação
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