Bar Boratcho o que está acontecendo?
Estou aqui dedicando meia hora do meu tempo pra escrever sobre um caso chato que aconteceu esses dias com a minha pessoa. Não sei o que vem acontecendo, mas o bar BORATCHO, (aquele "mexicano" ali da Galeria Joana D'arc, no Pina) vem vetando as festinhas tão democráticas que fizeram sua fama na cidade.
Há algumas semanas, eu e mais dois amigos (Zenzi e Fil), estávamos a fim de fazer um agito. Nada pretensioso, apenas fazer um som, juntar amigos, dançar e tomar cerveja. Como o BORATCHO sempre se mostrou um bar aberto a esse tipo de intenção, procuramos o pessoal de lá, marcamos a data da festa e chamamos o povo. Sucessos da BishBosh, 25 de julho (dia da festa), 22h30:
Fil – Allana, tais chegando?
Eu – Tô, por quê? Aconteceu alguma coisa?
Fil – Aconteceu. Não tem som no BORATCHO.
Eu – Comassim?
Fil – A galera aqui ta dizendo que nós não pedimos o som.
Eu – Segura que eu tô chegando.
Chegando lá:
BORATCHO - Pensávamos que a senhora ia trazer o som da Putz!.
Eu - Som da Putz? A Putz! Nem tem som. A gente sempre aluga o equipamento. Por que eu traria um som se vocês sempre disponibilizam aquele CDJ?
BORATCHO – Poizé, não tem som, mas você pode alugar e trazer.
Eu – Alugar? Eu trago uma galera pra esse bar, não ganho sequer uma cerveja e ainda pago pra tocar? Não, meu bem. Então vai ser no DVD. (Isso! Tocamos num "aparelho leitor de D-V-D")
Ficamos todos muito putos, porque apesar de não sermos Djs profissionais, a gente precisa de um mínimo pra fazer uma festa. Zenzi cumpriu sua participação na festa: tocou e se foi. Era o que eu deveria e queria ter feito. Mas a questão é que o local estava LOTADO de gente que tinha saído de casa contando com essa festa pra se divertir e eu parto do princípio que a galera não deve pagar por uma incompetência de terceiros. Então deixei um cd rolando lá, até o momento em que um amigo nosso que trabalha no local, se dispôs a nos ajudar nessa saga de conseguir fazer a festa acontecer. Mexe pra lá, mexe pra cá e conseguimos conectar o mp3 de Fil. Continuou sendo uma merda, mas fizemos pista e o pessoal tava bombando. Então continua. Terminamos a festa às 4h30 da manhã e ainda tinha pencas de gente no bar. Eu tava exausta, com dor de cabeça e com vontade de nunca mais voltar ali.
Eu tenho um grande e querido amigo chamado Nilsinho, que está morando em Brasília, mas que veio passar uma semana em Recife e queria fazer uma festinha pros amigos nesse último sábado. Eis que ele me chama pra organizar as coisas com ele e sugere o BORATCHO. E aí que eu contei o que havia acontecido e deixei claro que eu ajudaria em qualquer coisa que ele me pedisse, desde que não fosse lá. Então ele mesmo se propôs a organizar com o pessoal de lá e apenas me chamou pra tocar. Sábado, 02 de agosto, 23h30:
Nilsinho – Amiga, tais no BORATCHO já?
Eu – Tô não, tô terminando de me arrumar. Por quê?
Nilsinho – É que aconteceu um imprevisto e vou me atrasar. Queria que tu já fosse logo pra começar o som, porque me ligaram de lá e ta cheio de gente.
Eu –É só chegar e tocar? Tá tudo pronto?
Nilsinho – Tá sim, tudo pronto.
Eu – Ok, vou demorar um pouquinho, mas vou ver se chego antes de tu.
Chegando lá, não tinha som instalado. O local onde geralmente se faz uma "pista", estava cheio de mesas. Resolvo falar com o amigo que trabalha lá e ele me diz que o cdj está no local, atrás do balcão, mas só o dono (mais conhecido como Valdélio) poderia instalar. Como o camarada já não tem uma boa fama e sofre de ausência de educação, resolvi nem falar com ele. Lá pelas 2hs da manhã o som começa e Nilsinho toca em back to back com Pupo, um amigo dele de Brasília, convidado da festa (com um ótimo set, diga-se de passagem). Lá pelas tantas eu fui entrar no som. Qual não é minha surpresa, quando Nilsinho me pede pra não tocar nada que fosse POP, porque o Sr. Valdélio fez essa restrição. Fiquei ressabiada, porque como produtora de uma festa, eu jamais chegaria pra nenhum convidado e vetaria ele de tocar isso ou aquilo em seu set. Além de ser feio, é ridículo. Mas pensei que era o último dia de Nilsinho aqui e queria que ele curtisse a festinha na boa. Mas convenhamos, quem já me viu tocando, sabe que na lista só vai bagaceira, e das fortes. Eu não esperava por esse veto, então não tinha quase nada que não fosse bagaceira (hahahaha). Eis que coloco Cyndi Lauper (Girls just wanna have fun) pra dar uma animada (e também pra dar o primeiro recado ao dono do bar). Nesse momento, o Sr. Valdélio simplesmente BAIXOU O SOM. Ora, que coisa feia, que falta de respeito. Mas ok, o bar é dele, né? Entra Erasure (I love to hate you). ELE BAIXOU O SOM MAIS AINDA! Entendi o recado DELE e mandei uma direta: BANDA CASSINO – BABACA. Nem esperei a música terminar, retirei meu cd e me retirei do local.
Algumas pessoas chegaram pra me pedir pra tocar isso ou aquilo e eu expliquei a situação e que só poderia tocar tal som com a permissão do Sr. Valdélio. Ontem eu fico sabendo que essas pessoas foram pedir a ele, e ele respondeu:
"Se Allana quiser tocar esse som, que ela toque na Putz! dela. Aqui no meu bar, não!". Tudo bem, o Sr. Valdélio tem todo direito de não querer que eu toque em seu espaço. Mas não precisa agir dessa forma. Com educação se consegue tudo. Bastava chegar até a minha pessoa e dizer que o bar não está mais com essa proposta e que gostaria que esse tipo de música não fosse tocada. Simples assim. Talvez mais DIGNO e EDUCADO do que meter o dedo e baixar o som de um Dj que está colocando som no seu bar, trazendo gente pra consumir, enchendo o seu bolso de dinheiro e te dando visibilidade perante a cidade.
Pra quem achou que não tinha nada de mais ainda, agora eu dou um bom motivo pra achar. Eu freqüento a Galeria Joana D'arc há uns 10 anos, mais ou menos. O BORATCHO sempre foi o patinho feio do lugar, com uma comidinha ruim (pra não dizer nojenta), drinks mal feitos, atendimento péssimo (não julgo pelos funcionários, mas pela quantidade de gente que trabalha lá acaba prejudicando o desempenho) e ambientação horrenda e com acabamento mal feito (salvo os quadros maravilhosos de Glatt Fairy). Tendo tantas qualidades, o bar nunca prezou nada pelos clientes e se tornou famoso pelas festinhas ali realizadas, sempre divertidas e DEMOCRÁTICAS. Essa fama me levou a dar um voto como jurada da VEJA RECIFE 2008, para o BORATCHO, como MELHOR LUGAR PRA DANÇAR.
Na realidade, meu voto é do CLUB NOX, por ser, de fato, o local com melhor estrutura, sound system, espaço e serviços pra se dançar na noite de Recife. Porém, como a PUTZ! Vem sendo realizada nesse espaço, não pude votar neles.
Quero apenas deixar claro ao Sr. Valdélio (porque eu sei que de alguma forma isso vai chegar até ele), que sempre que ele ver uma plaquinha da VEJA RECIFE naquela espelunca, como MELHOR LUGAR PRA DANÇAR 2008, lembre-se que aquilo não pertence a ele. Ao contrário de outros estabelecimentos, que mesmo sem ter ganho o prêmio da revista, agradeceram a indicação. EDUCAÇÃO, NÉ? Aliás, seria até feio, depois dessa, ele deixar essa plaquinha exposta, deveria guardar apenas como recordação. Melhor: apenas guardar.
Enfim, tive dois motivos pra não ir mais àquele lugar. Eu sou boazinha, gente fina. Fez uma vez e eu deixei pra lá. Papai me deu educação pra não fazer baixaria, muito menos bater boca com dono de boteco. Mas não insista, porque eu odeio gente mal educada e idiota.
Como disse meu amigo Fil: Bêbado, sim! BORATCHO, jamais! Hahahaha.
Há algumas semanas, eu e mais dois amigos (Zenzi e Fil), estávamos a fim de fazer um agito. Nada pretensioso, apenas fazer um som, juntar amigos, dançar e tomar cerveja. Como o BORATCHO sempre se mostrou um bar aberto a esse tipo de intenção, procuramos o pessoal de lá, marcamos a data da festa e chamamos o povo. Sucessos da BishBosh, 25 de julho (dia da festa), 22h30:
Fil – Allana, tais chegando?
Eu – Tô, por quê? Aconteceu alguma coisa?
Fil – Aconteceu. Não tem som no BORATCHO.
Eu – Comassim?
Fil – A galera aqui ta dizendo que nós não pedimos o som.
Eu – Segura que eu tô chegando.
Chegando lá:
BORATCHO - Pensávamos que a senhora ia trazer o som da Putz!.
Eu - Som da Putz? A Putz! Nem tem som. A gente sempre aluga o equipamento. Por que eu traria um som se vocês sempre disponibilizam aquele CDJ?
BORATCHO – Poizé, não tem som, mas você pode alugar e trazer.
Eu – Alugar? Eu trago uma galera pra esse bar, não ganho sequer uma cerveja e ainda pago pra tocar? Não, meu bem. Então vai ser no DVD. (Isso! Tocamos num "aparelho leitor de D-V-D")
Ficamos todos muito putos, porque apesar de não sermos Djs profissionais, a gente precisa de um mínimo pra fazer uma festa. Zenzi cumpriu sua participação na festa: tocou e se foi. Era o que eu deveria e queria ter feito. Mas a questão é que o local estava LOTADO de gente que tinha saído de casa contando com essa festa pra se divertir e eu parto do princípio que a galera não deve pagar por uma incompetência de terceiros. Então deixei um cd rolando lá, até o momento em que um amigo nosso que trabalha no local, se dispôs a nos ajudar nessa saga de conseguir fazer a festa acontecer. Mexe pra lá, mexe pra cá e conseguimos conectar o mp3 de Fil. Continuou sendo uma merda, mas fizemos pista e o pessoal tava bombando. Então continua. Terminamos a festa às 4h30 da manhã e ainda tinha pencas de gente no bar. Eu tava exausta, com dor de cabeça e com vontade de nunca mais voltar ali.
Eu tenho um grande e querido amigo chamado Nilsinho, que está morando em Brasília, mas que veio passar uma semana em Recife e queria fazer uma festinha pros amigos nesse último sábado. Eis que ele me chama pra organizar as coisas com ele e sugere o BORATCHO. E aí que eu contei o que havia acontecido e deixei claro que eu ajudaria em qualquer coisa que ele me pedisse, desde que não fosse lá. Então ele mesmo se propôs a organizar com o pessoal de lá e apenas me chamou pra tocar. Sábado, 02 de agosto, 23h30:
Nilsinho – Amiga, tais no BORATCHO já?
Eu – Tô não, tô terminando de me arrumar. Por quê?
Nilsinho – É que aconteceu um imprevisto e vou me atrasar. Queria que tu já fosse logo pra começar o som, porque me ligaram de lá e ta cheio de gente.
Eu –É só chegar e tocar? Tá tudo pronto?
Nilsinho – Tá sim, tudo pronto.
Eu – Ok, vou demorar um pouquinho, mas vou ver se chego antes de tu.
Chegando lá, não tinha som instalado. O local onde geralmente se faz uma "pista", estava cheio de mesas. Resolvo falar com o amigo que trabalha lá e ele me diz que o cdj está no local, atrás do balcão, mas só o dono (mais conhecido como Valdélio) poderia instalar. Como o camarada já não tem uma boa fama e sofre de ausência de educação, resolvi nem falar com ele. Lá pelas 2hs da manhã o som começa e Nilsinho toca em back to back com Pupo, um amigo dele de Brasília, convidado da festa (com um ótimo set, diga-se de passagem). Lá pelas tantas eu fui entrar no som. Qual não é minha surpresa, quando Nilsinho me pede pra não tocar nada que fosse POP, porque o Sr. Valdélio fez essa restrição. Fiquei ressabiada, porque como produtora de uma festa, eu jamais chegaria pra nenhum convidado e vetaria ele de tocar isso ou aquilo em seu set. Além de ser feio, é ridículo. Mas pensei que era o último dia de Nilsinho aqui e queria que ele curtisse a festinha na boa. Mas convenhamos, quem já me viu tocando, sabe que na lista só vai bagaceira, e das fortes. Eu não esperava por esse veto, então não tinha quase nada que não fosse bagaceira (hahahaha). Eis que coloco Cyndi Lauper (Girls just wanna have fun) pra dar uma animada (e também pra dar o primeiro recado ao dono do bar). Nesse momento, o Sr. Valdélio simplesmente BAIXOU O SOM. Ora, que coisa feia, que falta de respeito. Mas ok, o bar é dele, né? Entra Erasure (I love to hate you). ELE BAIXOU O SOM MAIS AINDA! Entendi o recado DELE e mandei uma direta: BANDA CASSINO – BABACA. Nem esperei a música terminar, retirei meu cd e me retirei do local.
Algumas pessoas chegaram pra me pedir pra tocar isso ou aquilo e eu expliquei a situação e que só poderia tocar tal som com a permissão do Sr. Valdélio. Ontem eu fico sabendo que essas pessoas foram pedir a ele, e ele respondeu:
"Se Allana quiser tocar esse som, que ela toque na Putz! dela. Aqui no meu bar, não!". Tudo bem, o Sr. Valdélio tem todo direito de não querer que eu toque em seu espaço. Mas não precisa agir dessa forma. Com educação se consegue tudo. Bastava chegar até a minha pessoa e dizer que o bar não está mais com essa proposta e que gostaria que esse tipo de música não fosse tocada. Simples assim. Talvez mais DIGNO e EDUCADO do que meter o dedo e baixar o som de um Dj que está colocando som no seu bar, trazendo gente pra consumir, enchendo o seu bolso de dinheiro e te dando visibilidade perante a cidade.
Pra quem achou que não tinha nada de mais ainda, agora eu dou um bom motivo pra achar. Eu freqüento a Galeria Joana D'arc há uns 10 anos, mais ou menos. O BORATCHO sempre foi o patinho feio do lugar, com uma comidinha ruim (pra não dizer nojenta), drinks mal feitos, atendimento péssimo (não julgo pelos funcionários, mas pela quantidade de gente que trabalha lá acaba prejudicando o desempenho) e ambientação horrenda e com acabamento mal feito (salvo os quadros maravilhosos de Glatt Fairy). Tendo tantas qualidades, o bar nunca prezou nada pelos clientes e se tornou famoso pelas festinhas ali realizadas, sempre divertidas e DEMOCRÁTICAS. Essa fama me levou a dar um voto como jurada da VEJA RECIFE 2008, para o BORATCHO, como MELHOR LUGAR PRA DANÇAR.
Na realidade, meu voto é do CLUB NOX, por ser, de fato, o local com melhor estrutura, sound system, espaço e serviços pra se dançar na noite de Recife. Porém, como a PUTZ! Vem sendo realizada nesse espaço, não pude votar neles.
Quero apenas deixar claro ao Sr. Valdélio (porque eu sei que de alguma forma isso vai chegar até ele), que sempre que ele ver uma plaquinha da VEJA RECIFE naquela espelunca, como MELHOR LUGAR PRA DANÇAR 2008, lembre-se que aquilo não pertence a ele. Ao contrário de outros estabelecimentos, que mesmo sem ter ganho o prêmio da revista, agradeceram a indicação. EDUCAÇÃO, NÉ? Aliás, seria até feio, depois dessa, ele deixar essa plaquinha exposta, deveria guardar apenas como recordação. Melhor: apenas guardar.
Enfim, tive dois motivos pra não ir mais àquele lugar. Eu sou boazinha, gente fina. Fez uma vez e eu deixei pra lá. Papai me deu educação pra não fazer baixaria, muito menos bater boca com dono de boteco. Mas não insista, porque eu odeio gente mal educada e idiota.
Como disse meu amigo Fil: Bêbado, sim! BORATCHO, jamais! Hahahaha.
Enviado por e-mail, por Allana Marques
3 comentários:
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FINALMENTE alguém disse!
JÁ ERA O TEMPO DO BORATCHO! mesmo.
Salvo alguns garçons amigos e os quadros da GlatT Fairy que são elegantérrimos!
Frequentamos o bar faz tempo e é essa burocracia! Um absurdo!
A visibilidade que eles ganharam com essas festas pôxa! Nada a ver tratarem vcs assim.
Tb tive uns contratempos quando marquei um aniversário lá. Por causa de uma simples reserva de mesa, foi extremamente incomodo para os convidados da festa.
Enfim, apoio essa corrente!
#Bêbado sim, BORATCHO JAMAIS!
PQ QUEM TEM RAZÃO É O CLIENTE QUE PAGA ESSA BODEGA.
Anônimo says
Hoje em dia falta visão empreendedora nesses espaços dedicados a galera jovem. Tudo bem que o Boratho já tem um tempo de existência considerável, mas é sempre bom oferecer novos meios de agradar o cliente, afinal, niguém gosta da mesmice não é?
Recife dispõe de pouquíssimos bares alternativos, alguns muito legais já eram, é mostrando que o bar esta disposto a colaborar que se conquista mais e mais clientes! Com tantas formas de mídia existentes, acreditem que ainda não existe propaganda melhor do que o chamado "boca-boca", é uma pena essa postura do Boratho, enfim, o que fazer não é?
Anônimo says
O que fazer, Sávio?
VETAR, FILHO!
Nessas horas que o boicote surte efeito, ou fecham-se as portas ou melhora pra atrair mais gente!
Ou dá ou desce!
Bêbado sim, Boratho nunca!
Carol Laranjeiras