Ministro aposentado é encontrado morto em seu apartamento
José Guilherme Villela advogado de 73 anos e ex-defensor do ex-presidente Fernando Collor, foi encontrado morto na noite desta segunda-feira 31, em seu apartamento no Distrito Federal. Sua esposa Maria Carvalho Villela e sua governanta Francisca Nascimento da Silva também foram encontradas mortas no apartamento. A policia informou que os corpos estavam cobertos de sangue e com marcas de facadas.
Nascido em Minas Gerais, Villela tinha 73 anos. Ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 1980 e 1986. Era dono de um importante escritório de advocacia em Brasília e atuava em tribunais superiores. José Guilherme e Maria tinham dois filhos. O advogado defendeu Collor durante o processo de impeachment do ex-presidente e foi incumbido de fazer a leitura da carta de renúncia de Collor durante a sessão do Senado que julgou o pedido de perda de mandato, em 29 de dezembro de 1992. Outro cliente de Villela era o ex-governador Paulo Maluf.
O advogado e sua esposa foram golpeados na barriga e Francisca, nas costas. Os corpos do José Guilherme e da governanta estavam perto da cozinha e o de Maria junto ao closet do casal, o único cômodo que apresentava sinais de ter sido remexido. A polícia encontrou, na cozinha, uma faca que pode ter sido usada como a arma do crime. Acredita-se que o suspeito fugiu pela saída de serviço, já que a porta apresentava marcas de sangue.
Na casa encontraram a mesa de jantar arrumada para refeição, o que indica que o crime deve ter acontecido entre as 17h e 19h segundo a polícia. Uma das netas do casal achou estranho não ter notícias dos avós desde a sexta-feira passada, então decidiu chamar um chaveiro para abrir a porta da casa. Não havia marcas de arrombamento no local e os vizinhos afirmam não ter escutado barulhos vindos do apartamento do advogado. A neta ao entrar na casa encontrou os corpos e chamou de imediato a polícia. Serão investigadas as fitas de segurança do condomínio. Pertences de baixo valor foram retirados do closet do casal, a polícia acredita que tenham sido levados para confundir a investigação.
Após o impeachment de Collor, várias tragédias marcaram os que viviam ao seu redor, nos casos de família, o irmão do ex-presidente, Pedro, que morreu com câncer no cérebro em 1994. Logo após o escândalo que envolveu o filho, a mãe de Collor entrou em coma em 1992 e veio a falecer em 1995, com paralisia em vários órgãos. Entre as amizades, a mulher de Paulo César Farias, Elma, foi vítima de edema pulmonar agudo e insuficiência cardíaca e morreu em 1994. O corpo de Elma foi cremado no dia seguinte, deixando várias dúvidas já que ela gozava de uma saúde perfeita. O próprio PC Farias morreu em 1996 com um tiro no peito, junto com a namorada Suzana Marcolino. E em 1999 um dos seguranças, Rinaldo da Silva Lima, que fazia a guarda da casa de PC Farias foi assassinado com quatro tiros.
Por: Gabrielle Barros
Nascido em Minas Gerais, Villela tinha 73 anos. Ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 1980 e 1986. Era dono de um importante escritório de advocacia em Brasília e atuava em tribunais superiores. José Guilherme e Maria tinham dois filhos. O advogado defendeu Collor durante o processo de impeachment do ex-presidente e foi incumbido de fazer a leitura da carta de renúncia de Collor durante a sessão do Senado que julgou o pedido de perda de mandato, em 29 de dezembro de 1992. Outro cliente de Villela era o ex-governador Paulo Maluf.
O advogado e sua esposa foram golpeados na barriga e Francisca, nas costas. Os corpos do José Guilherme e da governanta estavam perto da cozinha e o de Maria junto ao closet do casal, o único cômodo que apresentava sinais de ter sido remexido. A polícia encontrou, na cozinha, uma faca que pode ter sido usada como a arma do crime. Acredita-se que o suspeito fugiu pela saída de serviço, já que a porta apresentava marcas de sangue.
Na casa encontraram a mesa de jantar arrumada para refeição, o que indica que o crime deve ter acontecido entre as 17h e 19h segundo a polícia. Uma das netas do casal achou estranho não ter notícias dos avós desde a sexta-feira passada, então decidiu chamar um chaveiro para abrir a porta da casa. Não havia marcas de arrombamento no local e os vizinhos afirmam não ter escutado barulhos vindos do apartamento do advogado. A neta ao entrar na casa encontrou os corpos e chamou de imediato a polícia. Serão investigadas as fitas de segurança do condomínio. Pertences de baixo valor foram retirados do closet do casal, a polícia acredita que tenham sido levados para confundir a investigação.
Após o impeachment de Collor, várias tragédias marcaram os que viviam ao seu redor, nos casos de família, o irmão do ex-presidente, Pedro, que morreu com câncer no cérebro em 1994. Logo após o escândalo que envolveu o filho, a mãe de Collor entrou em coma em 1992 e veio a falecer em 1995, com paralisia em vários órgãos. Entre as amizades, a mulher de Paulo César Farias, Elma, foi vítima de edema pulmonar agudo e insuficiência cardíaca e morreu em 1994. O corpo de Elma foi cremado no dia seguinte, deixando várias dúvidas já que ela gozava de uma saúde perfeita. O próprio PC Farias morreu em 1996 com um tiro no peito, junto com a namorada Suzana Marcolino. E em 1999 um dos seguranças, Rinaldo da Silva Lima, que fazia a guarda da casa de PC Farias foi assassinado com quatro tiros.
Por: Gabrielle Barros
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